Brasil tem quarto maior número de jornalistas mortos em 2019
Dois assassinatos no estado do Rio colocam País entre os primeiros colocados no que se refere a crimes contra a imprensa
GENEBRA – Com dois casos de assassinatos de jornalistas nos seis primeiros meses de 2019, o Brasil aparece na quarta colocação entre os países com mais casos de mortes de profissionais de imprensa.
De acordo com a entidade Press Emblem Campaign (PEC), com sede em Genebra, 38 jornalistas foram mortos no mundo entre janeiro e junho de 2019. O total ficou abaixo dos números de 2018, quando 66 profissionais foram mortos no mesmo período do ano.
Mas, ainda assim, a entidade destaca o perigo vivido pelos jornalistas na América Latina. O país que mais assassina seus profissionais é o México, com nove mortos em seis meses. Na segunda colocação vem o Afeganistão, com seis casos em 2019. A terceira colocação ficou com o Paquistão, com quatro jornalistas assassinados.
O Brasil divide a quarta posição com a Colômbia, com dois mortos cada. A lista ainda inclui um jornalista morto na Síria, outro no Iemen, além de casos no Iraque, Líbia e Honduras.
O que os números ainda revelam é que, em termos regionais, a América Latina já soma mais mortos que o Oriente Médio. Foram 15 profissionais assassinados na região em seis meses.
Na lista da entidade, aparecem dois nomes de jornalistas brasileiros. Em maio, Robson Giorno, dono do jornal O Maricá, foi morto no estado do Rio de Janeiro. Poucas semanas depois, foi Romario Barros, fundador do site Lei Seca Maricá, que também foi baleado.
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