Indígena brasileiro ganha "Nobel Alternativo" por lutar pela floresta
GENEBRA – Um dia depois de Jair Bolsonaro levar uma indígena à sede da ONU para provar que está comprometido com a causa, um outro indígena brasileiro foi escolhido entre os ganhadores do Right Livelihood Award de 2019, conhecido popularmente como o "Prêmio Nobel Alternativo" ou como "o Nobel dos Direitos Humanos".
O escolhido foi Davi Kopenawa, que divide o prêmio com a sueca Greta Thunberg. Também receberam a premiação Aminatou Haidar, defensora de direitos humanos no Marrocos, e a chinesa Guo Jianmei.
Kopenawa foi premiado por sua "corajosa determinação dele em proteger as florestas e a biodiversidade da Amazônia, e as terras e a cultura de seus povos indígenas". Ele também divide a honraria com a Hutukara Associação Yanomami, a entidade que ele criou no estado de Roraima.
Em um comunicado, a entidade com sede em Estocolmo indicou que Kopenawa "dedicou sua vida a proteger os direitos dos Yanomami, sua cultura e suas terras na Amazônia".
"Estou muito feliz por receber o prêmio", disse o líder indígena. "Ele chega na hora certa e é uma demonstração de confiança em mim e na Hutukara e em todos aqueles que defendem a floresta e o planeta Terra", afirmou.
"O prêmio me dá a força para continuar a luta pela defesa da alma da floresta amazônica. Nós, os povos do planeta, precisamos preservar nossa herança cultural como Omame [o Criador] ensinou – viver bem cuidando de nossa terra para que as gerações futuras continuem a usá-la", completou.
Em Nova Iorque, Bolsonaro optou por fustigar o cacique Raoní, alertando para a manipulação internacional que estava sendo realizada com sua imagem. Ao trazer uma indígena para a ONU, o presidente brasileiro decretou: "acabou o monopólio de Raoní".
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