Zika chega a 87 países e OMS publica guia para orientar grávidas
GENEBRA – A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que, desde a identificação do zika vírus, entre 2015 e 2016, um total de 87 países e territórios registraram casos de transmissão dos vírus. Em outros 61 países, o mosquito do Aedes aegypti – que atua como vetor na transmissão – foi detectado e, portanto, casos ainda poderão surgir. No Brasil, em 2018, 19 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença. O volume representa 60% de todos os casos nas Américas.
Em 2016, o vírus assustou a comunidade internacional, por conta do desconhecimento que existia em relação ao seu impacto. A partir dos casos no Brasil, a OMS passou a acompanhar de perto a situação e chegou a realizar reuniões de emergência.
Num documento divulgado nesta terça-feira em Genebra, a agência aponta para um levantamento que fez a partir de mais de 90 publicações científica sobre o tema. A transmissão da doença teria perdido força. Mas a OMS pede que a vigilância sejam mantida para detectar a volta do vírus e sua proliferação global.
A agência de Saúde da ONU insiste que não está emitindo novas restrições de viagem a países que contam com uma transmissão ativa do vírus. Mas apresenta um guia, especialmente para mulheres grávidas.
"A boa notícia é que a transmissão é baixa", indicou a OMS. "O desafio, portanto, é que é mais difícil saber onde existe e onde não existe a transmissão", explicou a entidade.
"A maioria das infecções não tem sintomas ou sintomas muito leves que podem não ser detectados. É difícil em muitas áreas saber onde há e onde não há transmissão e evitar toda a exposição durante a viagem", alertou a OMS.
A entidade, assim, "recomenda que mulheres grávidas, mulheres que podem engravidar dentro de três meses após a viagem, e seus parceiros sexuais masculinos verifiquem com seus provedores de saúde e considerem cuidadosamente os riscos e possíveis consequências da infecção por Zika antes de viajar para áreas com transmissão passada ou atual do vírus Zika".
"Em particular, a orientação atualizada recomenda que se evitem áreas com transmissão do Zika durante os surtos", completou.
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